Como seria o mar sem água,
E o sol sem luz ?Como seria a noite sem sombra,
E a dor sem mágoa ?
Como seria o vício sem prazer,
E eu sem ver ?
Como seria a magia sem ilusão,
E eu sem coração ?
Como seria o caminho sem fim,
E eu sem ti ?
Como seria a primavera sem o raiar da flor,
E eu sem mim ?
Outrora escrevi pequenos excertos de mim... Era alguém cheio de humildade, de amor para dar... Com o tempo a pequena chama que experimentei apagava-se, como se alguém teimasse extinguir uma fogueira que eu queria a todo custo manter acesa... Veio um dia... o tal dia... destronou-me... da minha segurança... do meu amor... da minha vida... seguiram-se caminhos incertos...
ResponderEliminarVivo agora um dia de cada vez... A minha experiência nada de assemelha à tua Captain, mas percebo a tua perdição, os teus porquês...
"Procuro a magia de momentos doces,
Passados sobre um céu brilhante e estrelado,
Mas só encontro lembranças,
Que se tornaram dor e tristeza.
Procuro a minha vida,
Porque alguém me tirou a vontade de viver!"
Com o tempo essa tua procura cessará... e valerá toda a espera do mundo...
Continua a escrever... Sigo-te...
Ajeihad...
Obrigado, Ajeihad, pelas tuas palavras, e não posso deixar de te falar na minha mais recente experiência. Há alturas na vida que estamos de rastos e a chama apaga-se, a fogueira extingue-se. Pelo menos parece, porque realizei-me de que somo tão pequeninos... pois de um segundo para outro (é mesmo assim de um segundo para outro) a chama reaviva-se e a fogueira extinguida torna-se em tamanha labareda. Tive quase a desistir, mas tropecei na felicidade. Nunca desistas, se as coisas te parecerem muito mal, descança.... é sinal que a felicidade se aproxima.
ResponderEliminarMuito bom! E assim é... A chama acende-se. Gosto especialmente da última parte em que dizes: "E eu sem mim ?" Continua...
ResponderEliminarBeijo